terça-feira, 16 de novembro de 2010

Já era!

Toda a dor do infinito prazer
eu senti quando eu nem conhecia
essa força envolvendo o meu ser
e doía algures, doía...

Se eu dormia após a investida
era fato não ter consciência
ou noção do vazio sem medida
a cobrir-te, ó querida, paciência!

Hoje amante maduro e viril
acossado por tua ausência
apalpando almofadas ao lado

compreendo esse algoz, o vazio...
Ai! Amor, dá-me tua clemência.
Era tão bom por ti ser amado....

Ronaldo Rhusso

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