193
Há no amor algo de divino e demoníaco. Nunca apreendemos o outro, somente nossas considerações afetivas.
194
No sexo, o silêncio do espírito ressoa as contrações da carne.
201
No corpo feminino todo caminho é revés.
203
O essencial: dos sonhos a vida reivindica somente os despojos.
209
No sexo, o pudor é o estigma pelo qual o espírito ainda faz-se pulsar.
168
No coito não se preside o espírito, apenas a natureza.
164
No sexo a carne transfigura o espírito submetendo-o. Assim, os mais íntimos desejos prevalecem sobre a moralidade e o animal vence a civilidade.
156
Coito: cilício da queda.
157
As sinuosidades do corpo: premissas do amor.
147
Amor: cobiça do corpo.
148
Amor: anelo do coito.
133
Não compete aos deuses a dádiva do gozo.
134
No ofício do amor os corpos transgridem o espírito.
22
A essência das coisas reside no âmbito do desejo. Envolta no manto de nossas vaidades, as coisas quando despidas, pouco ou nada significam.
Hilton Valeriano
Nenhum comentário:
Postar um comentário